quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

E lá se vão quatro anos de saudades...

   Quatro anos que você se foi, filho. E eu, que duvidei que sobreviveria sem você, continuei aqui. Quantas tardes passei pedindo a Deus que me levasse para você, perdi as contas. Quantas vezes adormeci chorando, pedindo pra te reencontrar. Te reencontro em meu sonhos, mas depois acordo e vejo que a realidade continua aqui, e você não está. A saudade continua, e com ela as lindas lembranças dos momentos que passamos juntos. Alegria pela dádiva de ter tido você, tristeza por você não estar mais aqui. O tempo passa, inclemente, e a vida segue sem dar pausa para a dor. É preciso continuar, estou tentando. Amigos me amparam, muitas vezes de longe. Às vezes sem me conhecerem pessoalmente, sentem a minha dor doendo neles. A maioria, é claro, de mães como eu, que perderam seus tesouros e agora buscam suporte umas nas outras, para que esse fardo se torne menos pesado. As coisas da vida, o cotidiano, por vezes tiram essa dor incurável do centro das atenções, do foco. É como se a vida fosse um livro, que eu estivesse folheando rapidamente, passando os olhos pelo texto, mas sem olhar com mais atenção, porque senão só o que verei será você, será a saudade, então ficará impossível continuar. Então sigo assim, um dia de cada vez, até o dia em que finalmente Deus permitir nosso reencontro, do outro lado da vida... Te amo eternamente, filho!!!

                                                              Meu filho lindo!!!